Auxílio doença urbano: quem tem direito e como solicitar

Auxílio doença urbano: quem tem direito e como solicitar

auxílio doença urbano

O auxílio doença urbano é a rede de segurança que ampara o trabalhador no momento em que o chão parece desaparecer. A dor física já é um fardo pesado o suficiente. Somar a ela a angústia de não saber como as contas serão pagas e o medo de o dinheiro não ser suficiente é um sofrimento que ninguém deveria enfrentar.

Por isso, hoje vamos te mostrar, passo a passo e sem complicações, quem tem direito a esse amparo e como você pode solicitá-lo da forma mais simples possível, para que sua única preocupação seja a de se recuperar em paz.

O que é exatamente o auxílio-doença urbano?

Pense no auxílio doença urbano como um “salário substituto” pago pelo INSS. Ele não é um favor, mas sim um direito seu, um seguro que você pagou todos os meses em que contribuiu para a Previdência Social.

O objetivo dele é garantir sua renda quando uma doença ou acidente te deixa totalmente incapaz para o seu trabalho por mais de 15 dias seguidos. É importante saber que o nome oficial do benefício mudou para “benefício por incapacidade temporária”, mas a finalidade continua a mesma.

Os três pilares para conseguir o seu benefício

Para ter o seu pedido de auxílio doença urbano aprovado, o INSS vai analisar três requisitos principais, que são os pilares que sustentam o seu direito. São eles: a comprovação da incapacidade, a qualidade de segurado e a carência.

Vamos desvendar cada um deles. Entendê-los não é uma complicação burocrática, mas a chave para você se sentir seguro e preparado para fazer o seu pedido da maneira correta.

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O primeiro pilar: a incapacidade para o trabalho

Este é o pilar mais importante. Não basta estar doente; é preciso que a doença te impeça de exercer a sua profissão. O perito do INSS não vai avaliar apenas a sua condição de saúde, mas como ela afeta as suas tarefas diárias no trabalho.

O seu grande aliado aqui é o atestado médico. Ele precisa ser muito claro, com o CID (código da doença) e, o mais crucial, a indicação do tempo de repouso necessário. Lembre-se que a empresa é responsável por pagar os seus primeiros 15 dias de salário; o auxílio doença urbano começa a valer a partir do 16º dia.

O segundo pilar: a qualidade de segurado

Ter “qualidade de segurado” é uma expressão técnica para algo simples: significa que você está “protegido” pelo INSS. Você tem essa proteção enquanto está trabalhando com carteira assinada ou contribuindo por conta própria.

Essa proteção continua por um tempo mesmo que você pare de contribuir, no chamado “período de graça”. E claro, quem opta por ser um contribuinte facultativo inss e mantém seus pagamentos em dia também tem total direito ao auxílio doença urbano.

O terceiro pilar: a carência de 12 meses

A carência é o número mínimo de contribuições que você precisa ter feito para ter direito ao benefício. Na regra geral, para o auxílio doença urbano, são necessárias 12 contribuições mensais.

Mas atenção: existe uma lista de exceções muito importante. Em casos de acidentes de qualquer tipo, acidentes de trabalho ou de algumas doenças graves especificadas em lei (como câncer, cardiopatia grave, entre outras), não é exigida a carência. Você pode ter direito ao benefício mesmo com poucas contribuições.

O caminho para solicitar: um passo a passo sem estresse

Hoje em dia, você pode pedir o seu auxílio doença urbano sem sair de casa, pelo aplicativo ou site “Meu INSS”. O caminho é procurar por “Pedir Benefício por Incapacidade”.

Uma novidade que facilitou muito a vida das pessoas é a análise por atestado, o ATESTMED. Em muitos casos, se o seu laudo médico estiver bem completo e legível, você pode enviar o documento pelo sistema e o INSS concede o benefício sem a necessidade de uma perícia presencial.

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E se o pedido tiver um erro? A calma é sua melhor amiga

No meio da preocupação com a saúde, é normal cometer um erro ao preencher o pedido. Muitos, na hora do desespero, se perguntam “posso cancelar um requerimento do INSS e fazer outro?”, mas essa atitude pode fazer você perder dinheiro, pois a data do pedido original é o que garante seus pagamentos atrasados.

O melhor a fazer é esperar. Se o INSS notar a falta de um documento, ele irá emitir um “cumprimento de exigência”, te dando a chance de corrigir o erro sem perder seus direitos.

Quando a ajuda profissional se torna necessária

Lidar com a burocracia do INSS enquanto se está doente pode ser um desgaste enorme. Se o seu pedido for negado, se a sua documentação for muito complexa ou se você simplesmente não se sentir seguro para lidar com o processo sozinho, a ajuda profissional é o melhor caminho.

Nesses momentos, a orientação de um advogado previdência pode ser o que vai garantir seu direito sem mais dores de cabeça, permitindo que você foque totalmente na sua recuperação.

A busca pelo auxílio doença urbano é a busca pelo seu direito à tranquilidade. Não hesite em pedi-lo.

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