Quem tem tendinite pode se aposentar? Veja os critérios exigidos pelo INSS

Quem tem tendinite pode se aposentar? Veja os critérios exigidos pelo INSS

Quem tem tendinite pode se aposentar

Quem tem tendinite pode se aposentar? Essa é uma dúvida muito comum entre trabalhadores que enfrentam dores constantes e limitações causadas por essa inflamação nos tendões.

A tendinite, embora pareça algo simples à primeira vista, pode comprometer bastante a rotina de quem trabalha com esforço físico repetitivo, como operadores de caixa, digitadores, costureiras, trabalhadores da indústria, entre tantos outros.

A boa notícia é que, em alguns casos, o INSS reconhece a tendinite como uma condição incapacitante, desde que ela esteja bem documentada e realmente afete a capacidade de trabalho da pessoa. 

Quem tem tendinite pode se aposentar? Entenda em quais situações isso é possível

Antes de qualquer coisa, é importante reforçar: nem toda pessoa com tendinite vai se aposentar automaticamente. 

A resposta para quem tem tendinite pode se aposentar depende de fatores como gravidade do caso, se a doença é recorrente, se há perda de força ou mobilidade, e se há impacto direto na capacidade de trabalhar.

Quem tem tendinite pode se aposentar

Existem três tipos principais de benefício que podem ser analisados no caso de tendinite:

  • Auxílio-doença (Benefício por Incapacidade Temporária): quando a pessoa precisa se afastar por mais de 15 dias para tratamento, mas ainda há chance de voltar ao trabalho.
  • Aposentadoria por invalidez (Benefício por Incapacidade Permanente): quando a doença impede de forma definitiva o retorno às atividades.
  • Auxílio-acidente: quando a tendinite não impede totalmente o trabalho, mas reduz a capacidade de exercer funções como antes.

Ou seja, quem tem tendinite pode se aposentar, sim, mas só após esgotadas as possibilidades de recuperação e comprovação de que não há mais como exercer nenhuma função compatível.

O papel do laudo médico e da perícia no INSS

Um dos pontos mais importantes nesse processo é a documentação médica. Para que o INSS reconheça a tendinite como causa de aposentadoria, é preciso apresentar exames que comprovem a condição, como ultrassonografias, ressonâncias, laudos de ortopedistas, relatórios de fisioterapeutas e atestados atualizados.

Na hora da perícia médica, o perito vai avaliar todos esses documentos e observar se há nexo entre a tendinite e a atividade profissional desempenhada. Se ficar claro que a doença surgiu ou foi agravada pelo trabalho, isso fortalece o pedido.

Além disso, quem tem tendinite pode se aposentar mais facilmente quando a enfermidade afeta ambas as mãos ou braços, ou quando há histórico de afastamentos frequentes. 

Casos em que a pessoa já tentou se reabilitar ou mudar de função, mas continua incapacitada, também têm mais chances de aprovação.

Tempo de contribuição interfere na aposentadoria?

Essa é outra dúvida comum. Para quem solicita aposentadoria por invalidez, o INSS exige uma carência mínima de 12 contribuições mensais. 

Mas há exceções: se a tendinite for resultado de acidente de trabalho ou estiver relacionada diretamente à função exercida, essa carência pode ser dispensada.

Por isso, entender quem tem tendinite pode se aposentar também envolve avaliar se houve contribuição recente, se a pessoa está em período de graça (quando ainda mantém a qualidade de segurado mesmo sem estar pagando o INSS) e se há um histórico de vínculo com a Previdência.

Lembrando que quem atua como MEI ou autônomo também tem direito, desde que esteja contribuindo regularmente.

Reabilitação profissional: uma etapa importante

Antes de conceder a aposentadoria por invalidez, o INSS geralmente oferece o programa de reabilitação profissional. Esse processo busca capacitar o segurado para uma nova função compatível com suas limitações.

Mas, se mesmo após essa tentativa a pessoa não conseguir se adaptar a outra atividade, aí sim o benefício definitivo pode ser liberado. 

Ou seja, quem tem tendinite pode se aposentar se houver comprovação de que não há nenhuma outra função que ela possa exercer com dignidade e segurança.

Como solicitar o benefício?

Quem tem tendinite pode se aposentar

O pedido de benefício por incapacidade pode ser feito pelo aplicativo ou site Meu INSS, com login via gov.br. Após preencher os dados e anexar os documentos médicos, será agendada a perícia.

Caso o pedido seja negado, é possível apresentar recurso administrativo dentro do próprio sistema, ou ainda buscar ajuda judicial, quando necessário.

O mais importante é não desistir logo de cara. Muitas vezes, o pedido é negado por falta de laudos detalhados ou documentos incompletos. Um processo bem montado faz toda a diferença.

A tendinite pode sim levar à aposentadoria, em casos específicos

A pergunta quem tem tendinite pode se aposentar não tem uma resposta única, mas sim caminhos diferentes dependendo de cada caso. Se a doença é crônica, gera dor contínua, limita movimentos e impede a pessoa de trabalhar, mesmo com reabilitação, a aposentadoria por invalidez pode ser concedida.

Mas, para isso acontecer, é essencial ter um bom acompanhamento médico, reunir todos os documentos necessários e passar com atenção pela perícia do INSS.

O processo pode parecer burocrático, mas com informação e apoio certos, ele se torna muito mais simples de enfrentar.

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