INSS vai atrasar, de propósito, análise de benefícios
Os Servidores do INSS vão diminuir o ritmo de análise de processos porque o Governo não quer conceder reajuste nos salários deles.
Eles querem 33% de reajuste até 2026 e a valorização da carreira de técnico do Seguro Social.
Quem perde são os beneficiários
A estratégia dos 18 mil Funcionários do INSS, tanto quem trabalha presencialmente, como em home office, é reduzir em 20% a atuação nos processos de benefícios previdenciários e assistenciais todas as terças e quintas do mês de junho. Este movimento está sendo chamado pelo Sindicato de “Reestruturação com Excelência”.
Com esta estratégia eles tentam pressionar o MGI (Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos) a fazer uma proposta de reajuste para a categoria e valorizá-la.
Como os Médicos Peritos Federais não fazem parte da categoria, as perícias não serão atingidas.
Atraso na análise de benefícios
Pedro Totti, Presidente do Sindicato que representa os funcionários do INSS (SINSSP) afirmou com todas as letras que esta operação apagão pode atrasar a liberação de benefícios previdenciários e assistenciais, como é o caso de aposentadorias e do BPC-LOAS (Benefício de Prestação Continuada).
Erros do Robô
O Presidente do Sindicato, Pedro Totti, afirmou também que o Robô do INSS erra demais. Ele afirmou que metade dos benefícios negados, quando avaliados por humanos são corrigidos, por que a maioria dos erros se dá por falhas como erro no número do CPF ou das informações da carteira de trabalho.
Oferta de reajuste
De acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos do INSS, a proposta de reajuste do MGI, que não foi aceita, compreende:
• reajuste de 9% em 2025 e
• 3,5% em 2026