CID dor crônica intratável dá direito a benefício no INSS?

CID dor crônica intratável dá direito a benefício no INSS?

CID dor crônica intratável

Se você busca informações sobre CID dor crônica intratável, é provável que sua vida seja uma batalha diária contra um inimigo que só você pode ver. É a dor que não aparece em raio-X, que não melhora com o remédio comum e que te faz ouvir de muitos, inclusive de médicos: “mas seus exames estão normais”.

Essa falta de validação é, muitas vezes, tão dolorosa quanto a própria dor física. Ela gera uma angústia profunda e a dúvida: “Se ninguém acredita em mim, como vou provar ao INSS que não consigo trabalhar?”.

Este artigo é uma conversa franca. Sua dor é real. E sim, ela pode dar direito a um benefício através do CID dor crônica intratável. Vamos te mostrar o caminho para transformar seu sofrimento, que é real, em uma prova que o INSS possa entender e aceitar.

O que é CID dor crônica intratável?

Vamos começar entendendo o diagnóstico. O CID dor crônica intratável (código R52.1) é um dos diagnósticos mais difíceis de receber. Ele é o que os médicos chamam de “diagnóstico de exclusão”.

Isso significa que o médico já investigou tudo: fez ressonância, tomografia, exames de sangue, e não encontrou uma causa física clara, como uma hérnia de disco ou uma artrite grave.

A “intratabilidade” vem do fato de que os tratamentos comuns também falharam. É a dor que não responde. Para a medicina, a sua dor deixou de ser um sintoma e se tornou a própria doença. E provar isso é o maior desafio para conseguir um benefício por CID dor crônica intratável.

CID dor crônica intratável

A maior barreira: provando o invisível para o perito do INSS

O seu maior medo, compreensivelmente, é a perícia médica. Você pensa que o perito vai olhar seus exames “limpos” e te mandar de volta ao trabalho. Aqui, você precisa entender como o perito pensa. A função dele é encontrar a sua incapacidade funcional.

O perito quer saber o que a dor te impede de fazer. Ela te impede de ficar sentado por mais de 15 minutos? Ela te impede de levantar os braços para pegar um objeto? Ela te impede de se concentrar em uma tarefa? É a sua função que está sendo avaliada, não a sua dor.

Os documentos que dão voz à sua dor

Se o raio-X não fala por você, o seu histórico médico terá que gritar. Para quem tem CID dor crônica intratável, os documentos mais importantes não são os exames de imagem, mas sim os laudos e relatórios do seu tratamento.

Você precisa de um laudo de um médico especialista em dor, um reumatologista ou um neurologista. Esse laudo precisa ser um “mapa da sua dor”. Ele deve descrever quais tratamentos falharam (injeções, bloqueios, fisioterapia) e, o mais importante, listar suas limitações funcionais.

Auxílio-doença ou aposentadoria: qual o caminho?

Para a maioria dos casos de CID dor crônica intratável, o primeiro benefício a ser buscado é o auxílio por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença). Ele é concedido durante as crises mais severas ou para que você possa tentar um novo tratamento mais intensivo.

A aposentadoria por incapacidade permanente é uma possibilidade real, mas reservada aos casos mais graves. Ela acontece quando o seu histórico médico comprova, sem sombra de dúvida, que a sua CID dor crônica intratável é permanente, grave e te impede de trabalhar em qualquer função, sem chance de reabilitação.

O medo da perícia: e se eu desistir?

A ansiedade antes da perícia é tão grande que muitos se perguntam: “posso desistir da perícia do INSS?”. O medo de ser desacreditado faz a desistência parecer um caminho para a paz.

Mas essa é a pior escolha. Faltar à perícia ou cancelar o pedido significa abandonar o seu direito e perder todo o dinheiro atrasado que você poderia receber. O caminho é enfrentar, mas ir preparado.

E se o INSS negar o pedido? a luta continua

É muito comum que o primeiro pedido de benefício por CID dor crônica intratável seja negado. O perito do INSS tem pouco tempo e pode não dar a devida atenção ao seu histórico. Não desanime. Esse “não” é apenas o começo da luta.

É nesse momento que a ajuda profissional se torna indispensável. Um advogado de previdência experiente sabe que a sua dor é real e entende que a briga, muitas vezes, só é vencida na Justiça.

Na Justiça, um perito judicial, especialista na sua área, fará uma avaliação muito mais completa. Ele analisará todo o seu histórico de tratamentos fracassados, dando o peso correto para a sua CID dor crônica intratável.

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Cada caso é um caso: não confunda os processos

A burocracia do INSS é cheia de regras diferentes. O seu desafio de provar uma dor invisível é muito diferente de outros problemas.

A sua luta não se parece, por exemplo, com a de uma família que está em pânico porque o curador faleceu o que fazer INSS para não perder o BPC. 

Enquanto o seu caso é uma batalha médica, o deles é uma corrida jurídica para provar quem é o novo responsável. Cada dor exige uma solução diferente.

Sua dor é real. O seu cansaço é real. A sua incapacidade é real. A jornada para provar uma CID dor crônica intratável é uma maratona, mas com os laudos corretos e a persistência, o seu direito ao amparo pode e deve ser reconhecido.

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