Itaú Demite Cerca de 1.000 Funcionários: O Que Está em Jogo?

Itaú Demite Cerca de 1.000 Funcionários: O Que Está em Jogo?

Itaú demite 1000 funcionários, e agora?

Na última segunda-feira (8), o Banco Itaú realizou uma grande demissão que atingiu aproximadamente mil funcionários em regime remoto ou híbrido. A informação foi divulgada pelo Sindicato dos Bancários, que criticou fortemente a decisão.

O banco, por sua vez, não confirmou o número de desligamentos, mas em nota oficial afirmou que as demissões foram resultado de uma “revisão criteriosa de condutas relacionadas ao trabalho remoto e registro de jornada”.

Por Que o Itaú Demitiu?

Segundo a instituição, a decisão teve como base a incompatibilidade entre os registros de ponto dos trabalhadores e as atividades realizadas nas plataformas corporativas. Em alguns casos, o banco alegou ter identificado longos períodos de inatividade, superiores a quatro horas, o que violaria seus princípios de confiança.

O Itaú afirmou ainda que se trata de um “processo de gestão responsável” com o objetivo de preservar sua cultura e a relação de confiança com clientes, colaboradores e a sociedade.

Críticas do Sindicato

O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região classificou as demissões como arbitrárias e sem diálogo prévio.

Segundo Maikon Azzi, diretor do sindicato e funcionário do próprio Itaú, os critérios usados são questionáveis, já que não consideram:

  • Falhas técnicas no sistema;
  • Situações de saúde dos trabalhadores;
  • A complexidade do trabalho remoto;
  • A sobrecarga de demandas.

Além disso, o sindicato reforça que os empregados não tiveram oportunidade de se defender ou corrigir condutas antes da dispensa.

Demissões em Série

Nos últimos 12 meses, o Itaú já havia reduzido 518 postos de trabalho. Com o novo corte, o banco mantém seu quadro em torno de 85 mil funcionários.
A presidente do sindicato, Neiva Ribeiro, destacou que o banco não tem justificativa para cortar empregos enquanto registra lucros bilionários. Ela defendeu a reposição das vagas e maior respeito ao movimento sindical.

O Que Essa Situação Revela?

O episódio levanta questões importantes sobre:

  • Produtividade no home office: como medir corretamente o trabalho remoto sem prejudicar os trabalhadores?
  • Transparência: empresas devem dialogar antes de aplicar medidas drásticas.
  • Segurança no emprego: mesmo instituições sólidas podem promover cortes em massa.

Conclusão

As demissões no Itaú expõem o choque entre a lógica empresarial e a proteção dos trabalhadores. Enquanto o banco fala em “gestão responsável”, o sindicato denuncia falta de diálogo e critérios questionáveis.

Esse episódio acende um alerta para todos os trabalhadores: é preciso conhecer seus direitos, estar atento às relações de trabalho e buscar apoio sempre que houver abusos.

Veja mais informações no vídeo abaixo!

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