STF e PGR ainda aguardam de indicações de Lula

STF

Nesta última sexta, o presidente Lula pontuou que as indicações ao STF e à Procuradoria Geral da República dependem de circunstância políticas. Durante um encontro com jornalistas, no Palácio do Planalto, o presidente afirmou que escolherá pessoas sérias e responsáveis, mas com nomes aprovados pelo Senado.

Segundo Lula, o novo procurador precisar ser alguém que tenha noção da importância do seu papel, que não faça política e perseguição a terceiros.

Na semana passada, por 38 votos contrários, o Senado rejeitou a indicação de Igor Albuquerque para o cargo de defensor público da Defensoria Pública da União. Seriam necessários, ao menos, 41 votos a favor.

Sobre este fato, Lula afirma que a rejeição de Igor pode ter sido culpa sua, já que esteve internado e não conseguiu falar com nenhum senador sobre a indicação.

Além das indicações a PGR e ao STF, o presidente precisa indicar nomes para a Diretoria do Banco Central, para o STJ e para o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Flavio Dino é um dos preferidos para o STF

Flavio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública, é um dos nomes cogitados para o STF. Para Lula, Dino é altamente qualificado do ponto de vista jurídico e político. No entanto, ele demonstrou ainda estar em dúvida se Flavio seria melhor aproveitado no Ministério da Justiça ou na Suprema Corte.

O nome de Dino é bem avaliado tanto pelo ministro Gilmar Mendes como pelo ministro Alexandre de Moraes. Com esse apoio, o nome do “possível” ministro sai em disparada em relação ao seu rival, o advogado-geral da União, Jorge Messias

Movimentos pedem representatividade

Recentemente, devido a aposentadoria da ex-ministra Rosa Weber, há uma vaga aberta no STF.

Movimentos organizados pedem por representatividade e se mobilizam para que haja presença feminina e negra na cadeira da Suprema Corte. No entanto, Lula já afirmou que não levará em conta esses critérios na escolha do substituto de Rosa Weber.

Se a escolha for entre Messias ou Dino, Carmen Lucia será a única mulher entre os ministros da Corte.

 

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