Doenças mentais que aposentam: saiba quais e como solicitar o benefício

Doenças mentais que aposentam: saiba quais e como solicitar o benefício

Doenças mentais que aposentam

Você sabia que doenças mentais podem levar a aposentaria? Se a resposta for sim, sabe quais são as doenças mentais que aposentam? Elas são um assunto que gera muitas dúvidas e, às vezes, até um pouco de medo em quem passa por dificuldades de saúde emocional. 

Muita gente não sabe, mas o INSS prevê regras específicas para esses casos. Entender como isso funciona pode fazer toda a diferença na vida de quem precisa desse apoio. Antes de mais nada, é importante dizer que cada caso é analisado individualmente. 

Não basta ter um diagnóstico. Para que um problema de saúde mental leve à concessão de um benefício, é necessário comprovar que ele realmente impede a pessoa de continuar trabalhando.

Quais são as principais doenças mentais que aposentam?

Existem algumas condições de saúde que estão frequentemente associadas aos pedidos de aposentadoria ou auxílio no INSS. Entre as doenças mentais que aposentam, estão:

  1. Depressão em grau grave, quando não responde bem aos tratamentos e compromete a rotina.
  2. Transtorno de ansiedade generalizada severo.
  3. Esquizofrenia e outros transtornos psicóticos.
  4. Transtorno bipolar em estágio avançado.
  5. Transtorno de personalidade ou desenvolvimento que afeta seriamente a adaptação social.

Essas são algumas das situações mais comuns, mas não significa que outras condições não possam ser avaliadas. O INSS vai analisar como a doença afeta a vida do trabalhador, e não apenas o nome do diagnóstico, além disso contar com um bom advogado de aposentadoria, pode ser útil.

Precisa ser uma doença permanente?

Essa é uma dúvida recorrente. As doenças mentais que aposentam podem levar a dois tipos diferentes de benefício. Quando existe chance de recuperação, o segurado geralmente recebe um auxílio por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença). 

Mas, quando a perícia identifica que a condição é crônica e sem previsão de melhora, pode ser concedida a aposentadoria por invalidez (que hoje tem o nome de aposentadoria por incapacidade permanente).

É por isso que o laudo médico e o acompanhamento contínuo são tão importantes nesses casos.

Doenças mentais que aposentam

Como é feita a solicitação?

O processo para solicitar um benefício relacionado às doenças mentais que aposentam começa pelo agendamento de uma perícia médica no aplicativo ou site do Meu INSS

Nessa etapa, o segurado deve reunir toda a documentação médica possível: laudos atualizados, receitas, exames, relatórios do psiquiatra ou do psicólogo e qualquer outro registro que comprove a situação.

Na data marcada, um perito do INSS vai avaliar o caso e verificar se a doença realmente compromete a capacidade de trabalho. É a partir dessa análise que o benefício pode ser liberado.

O que acontece se o pedido for negado?

Mesmo nos casos de doenças mentais que aposentam, pode acontecer de o pedido ser negado na primeira tentativa. Isso nem sempre significa que a pessoa não tem direito. Muitas vezes, o indeferimento ocorre por falta de documentação ou por uma análise que não considerou todos os detalhes.

Nessas situações, é possível apresentar recurso administrativo dentro do próprio INSS ou, se for necessário, buscar orientação profissional para entrar com um pedido na Justiça. Ter apoio especializado pode ajudar bastante, principalmente na organização dos documentos.

Qual é o valor do benefício?

O valor concedido nos casos de doenças mentais que aposentam segue as regras da Previdência Social. No auxílio temporário, o cálculo é feito com base na média das contribuições. Já na aposentadoria por incapacidade permanente, após a reforma da Previdência, o valor parte de 60% da média das contribuições, aumentando 2% para cada ano extra de contribuição além do tempo mínimo exigido. Em casos de incapacidade causada por acidente de trabalho ou doença ocupacional, o valor pode chegar a 100% da média.

A importância do tratamento contínuo

Um ponto importante para quem enfrenta doenças mentais que aposentam é que o acompanhamento médico contínuo não deve ser interrompido, mesmo depois da concessão do benefício. 

Isso porque, em alguns casos, o INSS pode chamar o segurado para reavaliações periódicas. Ter relatórios atualizados ajuda a manter o benefício e a mostrar que o quadro permanece sem condições de melhora.

Além disso, esse acompanhamento é essencial para a própria saúde e bem-estar da pessoa.

Ter apoio faz diferença

Doenças mentais que aposentam

Embora não seja obrigatório, contar com ajuda para organizar toda a documentação e entender os próximos passos pode facilitar muito. Isso evita que erros simples atrasem o processo e aumenta as chances de um resultado mais rápido.

Muitas pessoas que lidam com doenças mentais que aposentam acabam se sentindo perdidas no meio de tantos procedimentos. Por isso, ter alguém orientando é um alívio.

Viver com dignidade é um direito

Passar por um problema de saúde mental é algo que já exige muita energia e coragem. Ninguém deveria enfrentar isso sozinho e ainda lidar com insegurança sobre o próprio sustento. 

Os benefícios existem para dar suporte nesses momentos, garantindo mais tranquilidade e qualidade de vida.

Se você ou alguém próximo enfrenta uma das doenças mentais que aposentam, não tenha vergonha de procurar ajuda e se informar. Entender os seus direitos pode ser o primeiro passo para uma vida mais segura e equilibrada.

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