Muita gente se pergunta se a bursite da direito aposentadoria, especialmente quando a dor se torna parte da rotina e impacta o trabalho. A verdade é que, em alguns casos, essa inflamação pode sim levar ao afastamento permanente.
Mas, para isso acontecer, é preciso entender como o INSS analisa a condição, quais documentos são exigidos e o que realmente conta na hora da avaliação, afinal a bursite é uma inflamação que atinge a bursa uma pequena bolsa cheia de líquido que ajuda a reduzir o atrito entre os tecidos do corpo, especialmente nas articulações.
Quando essa estrutura inflama, o movimento pode se tornar bastante doloroso e limitado, o que compromete tarefas simples do dia a dia, como escrever, carregar peso ou até mesmo dirigir.
Como o INSS avalia se a bursite da direito aposentadoria?
Antes de qualquer coisa, é importante saber que o INSS não concede aposentadoria apenas porque alguém tem uma doença. O que importa, de verdade, é o quanto essa condição afeta a capacidade de trabalho da pessoa.
Ou seja, o ponto principal é comprovar que a bursite da direito aposentadoria quando ela causa uma limitação funcional duradoura ou sem possibilidade de reversão, mesmo com tratamento adequado.
Essa avaliação é feita por meio da perícia médica do INSS, que analisa os laudos, exames e o histórico clínico do segurado. Também conta muito a profissão da pessoa.
Por exemplo: alguém que trabalha com esforço físico repetitivo ou movimentos constantes dos braços pode ter mais dificuldade para continuar exercendo sua função, e isso pesa na decisão.

Quais são os tipos de benefício possíveis?
Em casos leves ou com chance de recuperação, o INSS pode conceder o auxílio-doença, que é um afastamento temporário.
Mas, quando a situação é mais séria, o segurado pode sim ter direito à aposentadoria por invalidez, hoje chamada oficialmente de aposentadoria por incapacidade permanente.
Para isso, é preciso comprovar que a bursite da direito aposentadoria por impedir o exercício de qualquer atividade profissional, de forma permanente.
Em outras palavras, é quando a inflamação se torna crônica, com dores persistentes, sem resposta satisfatória ao tratamento e sem possibilidade de reabilitação para outra função.
Precisa estar contribuindo para ter direito?
Sim, como qualquer outro benefício do INSS, a pessoa precisa estar segurado ou seja, estar com as contribuições em dia ou dentro do período de graça (que é o tempo que o INSS ainda considera o segurado coberto, mesmo sem pagar).
Além disso, é necessário cumprir uma carência de 12 contribuições mensais para solicitar o auxílio-doença ou aposentadoria por incapacidade permanente.
A única exceção a essa regra é quando a doença é considerada grave ou de origem acidental, mas no caso da bursite, esse detalhe costuma exigir atenção específica.
Como comprovar que a bursite da direito aposentadoria?
O primeiro passo é reunir todos os documentos médicos que comprovem a existência e a evolução da bursite. Isso inclui:
- Exames de imagem, como ultrassom ou ressonância.
- Relatórios médicos atualizados, com descrição dos sintomas, tratamentos já realizados e prognóstico.
- Histórico de afastamentos anteriores ou tentativas de reabilitação.
- Declarações do empregador sobre a função exercida e as dificuldades enfrentadas.
Com esses documentos, o próximo passo é solicitar o benefício diretamente no site ou aplicativo Meu INSS.
Após isso, será agendada a perícia médica, onde o segurado deverá apresentar todos os comprovantes e relatar com detalhes como a doença interfere em sua rotina de trabalho.
Quem tem mais chances de conseguir?
Pessoas que exercem atividades que exigem repetição de movimentos, esforço físico ou manuseio constante de peso são as que mais têm chances de ter o pedido aceito.
Isso porque a bursite pode afetar diretamente a execução dessas tarefas, reduzindo a produtividade e gerando dor contínua.
É por isso que, em algumas situações, fica claro que a bursite da direito aposentadoria, especialmente quando a profissão exige algo que a condição de saúde não permite mais.
Profissões como operários, auxiliares de produção, motoristas, faxineiras, entre outras, geralmente são mais afetadas.

Precisa de advogado para solicitar?
Não é obrigatório, mas pode ajudar bastante. Um advogado especialista em direito previdenciário consegue orientar sobre quais documentos apresentar, como agir na perícia e o que fazer se o benefício for negado. Além disso, ele pode entrar com recurso ou ação judicial, se for o caso.
Muitas vezes, o problema não está na ausência do direito, mas na forma como o pedido é feito ou nos documentos apresentados.
Por isso, contar com esse apoio pode ser o diferencial para comprovar que, sim, a bursite da direito aposentadoria em casos específicos.
Vale a pena tentar mesmo que o caso pareça simples?
Sem dúvida. Muitas pessoas deixam de buscar o benefício por acharem que o problema não é “grave o suficiente”. Mas o que determina a concessão é o impacto da bursite na vida profissional, e não a gravidade da doença em si.
Cada caso é único, e apenas a perícia poderá avaliar corretamente a situação. Portanto, se a condição limita de verdade sua capacidade de trabalho, o melhor caminho é buscar orientação e reunir tudo que possa comprovar isso.