A pergunta curador faleceu o que fazer INSS? nasce em um dos momentos mais difíceis da vida. Perder alguém que amamos e que era o pilar da família já é uma dor imensa. Mas quando essa pessoa era a responsável legal por um beneficiário do BPC-LOAS, a dor do luto se mistura a um pânico financeiro paralisante.
A cabeça do novo cuidador fica a mil: “Meu Deus, e agora? O benefício vai ser cortado? Como vamos pagar os remédios? O dinheiro vai ser bloqueado?”. É uma sensação de desamparo total, como se o chão tivesse sido tirado de debaixo dos seus pés.
E por isso, este artigo é um guia para te dar a mão nesse momento de escuridão. Respire fundo. O benefício não será perdido, mas você precisa agir da forma correta. Vamos te mostrar o passo a passo exato para garantir que o BPC continue sendo pago.
O primeiro passo depois que curador faleceu o que fazer INSS: respire e entenda o seu direito
A primeira coisa que você precisa saber é: o BPC-LOAS é um direito da pessoa com deficiência ou do idoso, e não do curador. O curador que faleceu era apenas o administrador, a pessoa autorizada a gerenciar o benefício.
O direito ao BPC continua vivo. No entanto, o INSS não pode continuar depositando o dinheiro na conta de uma pessoa que já faleceu. Por isso, a sua ação é urgente para evitar o bloqueio.
A sua dúvida sobre “curador faleceu o que fazer INSS?” é o primeiro passo para proteger o beneficiário.

O que o INSS precisa saber imediatamente?
O INSS precisa ser informado sobre o falecimento do curador o mais rápido possível. O objetivo é solicitar a “substituição de representante legal”. É esse o termo técnico para o que você precisa fazer.
Ignorar o problema não é uma opção. Você precisa informar ao INSS que o antigo administrador não está mais presente e que uma nova pessoa assumirá essa responsabilidade. Essa é a resposta direta para a pergunta “curador faleceu o que fazer INSS?”.
O risco real: o que acontece se você não fizer nada?
Muitas famílias, por medo ou falta de informação, decidem “deixar como está” e continuar sacando o dinheiro com o cartão do curador falecido. Isso é um erro muito grave e perigoso.
Mais cedo ou mais tarde, o INSS irá cruzar os dados do sistema com os cartórios de registro civil e descobrir o óbito.
Quando isso acontecer, o pagamento será imediatamente bloqueado. Você terá um benefício cessado e a dor de cabeça para reativá-lo será imensamente maior.
O passo a passo para o novo cuidador: a ação na justiça
Aqui está o ponto mais importante: você não pode resolver isso apenas no INSS. Para que o INSS te reconheça como novo responsável, você precisa de um documento da Justiça. Ninguém se torna curador de outra pessoa automaticamente.
Você precisará entrar com uma ação judicial pedindo a sua nomeação como novo curador ou tutor. O juiz irá avaliar o caso e, se estiver tudo certo, emitirá um “Termo de Curatela” em seu nome. Este documento é a chave que abre a porta do INSS. A resposta para “curador faleceu o que fazer INSS?” começa na Justiça.
Com o novo termo de curatela em mãos: o que fazer no INSS?
Assim que o juiz te nomear o novo curador legal, você deve agendar um atendimento no INSS (pelo telefone 135 ou pelo Meu INSS) para apresentar o novo Termo de Curatela. O INSS irá atualizar o cadastro do beneficiário, colocando você como o novo representante.
A partir daí, o benefício voltará a ser pago normalmente, agora sob a sua administração legal. Esse é o procedimento correto para a dúvida “curador faleceu o que fazer INSS?”.
A burocracia pode parecer assustadora
Sabemos que lidar com o INSS pode ser desgastante. Muitos beneficiários, ao serem chamados para uma reavaliação, se perguntam “posso desistir da perícia do inss?” por medo ou cansaço.
No caso da troca de curador, não se trata de uma perícia médica do beneficiário, mas sim de uma atualização de cadastro. Não é algo que você pode “desistir”, mas sim uma obrigação legal para garantir que o benefício não seja interrompido.

E se o novo cuidador estiver desempregado?
Uma dúvida comum do novo cuidador é: “Eu vou cuidar do meu familiar, mas estou desempregado. Minha falta de renda prejudica o BPC?”. Fique tranquilo, a sua situação de emprego não impede que você seja o novo curador.
O que importa para o BPC é a renda total da família que mora na mesma casa. Ao atualizar o CadÚnico no CRAS (o que é obrigatório), você deve informar a nova composição familiar, agora sem o curador que faleceu. Se a renda por pessoa continuar dentro do limite, o benefício será mantido.
O que fazer enquanto a justiça não decide? o “administrador provisório”
O processo na Justiça para nomear um novo curador pode demorar alguns meses. Mas o BPC não pode esperar. O que fazer nesse meio tempo para não ficar sem o dinheiro? Ao entrar com a ação na Justiça, o advogado pode pedir ao juiz uma “tutela de urgência” ou “curatela provisória”.
Com esse documento provisório, o INSS já pode liberar o pagamento para você. Em alguns casos, o próprio INSS pode nomear um administrador provisório mediante um termo de compromisso, mas o caminho judicial é o mais seguro.
Não deixe o medo e o luto paralisarem você. A pergunta “curador faleceu o que fazer INSS?” tem uma solução clara: busque a Justiça para ser o novo curador e, com esse documento, atualize o cadastro no INSS.
















